A direção de projetos requer a aplicação um considerável número de conhecimentos, habilidades, técnicas e ferramentas. Gerenciar um projeto é uma tarefa bastante complicada e deve manter o adequado equilíbrio entre uma grande quantidade de atividades, áreas e processos para assim poder cumprir com os requisitos e objetivos do projeto.
O diretor deve ter em conta as estruturas organizacionais e os fatores ambientais da empresa que afetam o gerenciamento de projetos, já que influenciam o processo de direção estabelecendo o marco no qual se deve realizar e definindo os limites e relações que se devem considerar para a correta execução do projeto.
As tarefas da direção de projeto se dividem genericamente em cinco etapas ou grupos:
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Iniciação do Projeto
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Planejamento do Projeto
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Execução do Projeto
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Monitorização e Controle do Projeto
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Fechamento do Projeto
Ainda que esta seja a divisão mais aceite, devemos ter em conta que estes processos se superpõem, são iterativos e de natureza integrante. Por exemplo, Monitorização e Controle de Projeto é o equivalente ao conjunto de tarefas “de fundo” para o resto das etapas, já que se vinculam pelas saídas que se produzem ao fechar o processo. Estes processos se podem estabelecer também por grandes fases do projeto, se repetindo por cada uma delas.
As tarefas da direção de projetos também se podem classificar em dois tipos:
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Processos de direção de projetos: garantem que o projeto avança de forma eficaz. As técnicas e ferramentas são usadas na aplicação de habilidades das Áreas de Conhecimento.
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Processos orientados ao produto: nos que se especifica e gera de maneira progressiva o produto do projeto. São definidos pelo ciclo de vida do mesmo e variam segundo a área de aplicação e da fase do ciclo de vida no qual se encontrem.
Os processos do gerenciamento de projetos interagem e se retroalimentam entre si ao longo de todo o ciclo de vida do projeto.
Poucas vezes são eventos únicos ou isolados, devo a que as atividades que desenvolve cada um dos grupos tende a se superpor e se relacionar com outros. A saída de um processo normalmente se converte na entrada de outro, ou bem toma forma num dos entregáveis do projeto, subprojeto ou fase do mesmo.
Nas próximas entradas analisaremos com mais pormenor todos estes processos.